sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E fim. Ponto.

Essa foto foi tirada pela talentosíssima Gi Godoi
Ponto.
Câmbio.
Início.
Acho que sonhei com uma borboleta. Não tenho certeza e nem me lembro com clareza.
Tudo que me vem à mente é um bater de asas.
Um segundo, um espectro de cores que se misturam, se fundem, se penetram, são alguma outra coisa, uma cor transcendental, um som, um gosto, um cheiro, 
movimento colorido, que parte e se parte.
A borboleta sou eu?
Não.
A borboleta não é ato, é potência.
Destino.
A que será que se destina?
Num dia de sol, daqui dois dias ou cinquenta anos, enfim a inércia inquebrantável 
será quebrada.
Relatividade.
Numa noite estrelada, sob o universo e sua sinfonia incompreensível, o que é casulo 
será borboleta.
Um dia...
Um bater de asas de uma borboleta...
Será um tufão no Japão!
(onde o Sol se esconde...)
Sóis.
Sois.
Dós e rés.
Um ponto final nos espera, indubitavelmente.





Um comentário:

  1. sofia, que coisa boa é ler você. o texto denso, cheio de pedaços bem pontuados. quem sou eu pra julgar texto, mas lê-la foi uma surpresa super agradável.

    e sabe, as vezes acho que a borboleta sou eu. não as que eu sonho, mas as que vejo perdidas, batendo asas por aí.

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